quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Medianeirando
Começo citando, segundo o texto, o problema causador de todos os outros: as pessoas têm medo de se decepcionar, e por isso não ligam para as necessidades de afeto das outras se escondendo na sequencia desenfreada de torres e mais torres, como mostra o filme, uma ao lado da outra, sem nenhuma explicação concreta. Ele também lembra da dificuldade de comunicação física nas cidades, as pessoas se olham, mas não se veem já que estão sempre presas á rotina, aos mesmos lugares e não sendo autoconfiantes o bastante, escondem-se atrás dos celulares para se sentirem seguras. O não pertencimento á essa sociedade onde todos fazem a mesma coisa, mas nada é feito em conjunto reflete nos problemas de solidão, depressão e vícios vivenciados pelos personagens, tanto que um deles utiliza o computador como uma ferramenta de afastamento desse temeroso convívio urbano. Os dois personagens também se cruzam por entre inúmeros cidadãos, mas é no mundo virtual que eles se encontram, e o que eu achei mais interessante foi a conversa no bate-papo baseada na vontade de aproximação, de contato, no real, já que hoje as relações são mediadas pelo hight tech e qualquer tipo de proximidade ficará a mercê dela.
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Nenhum comentário
Postar um comentário