quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Guerra de Travesseiro 2010

No último dia 03/04, às 17h foi realizada de forma simultânea em diversas cidades do planeta a flashmob Pillow Fight, a famosa Guerra de Travesseiros. Para quem não conhece, o Pillow Fight é um flashmob que as pessoas se juntam para brigarem de travesseiros. A flashmob aconteceu sábado em cidades como Pequim, Barcelona, Londres, Bruxelas, Nova Iorque, Amsterdã, etc. No Brasil, a Pillow Fight aconteceu em São Paulo, Rio de Janeiro, Rondonópolis, Manaus, Belo Horizonte, São Carlos, Poços de Caldas, Teresina, dentre outros municípios do interior e capitais de diferentes estados.

A proposta de produção social do espaço, tese de Lefevbre (1991), considera que as nossas relações sociais são espaciais e o espaço pode existir a partir delas. Ao mesmo tempo cada espaço passa a ter sua identidade e se relaciona à produção dos sentidos do momento, da cultura e mobilização estimulada em determinados períodos.


As ações são organizadas por um grupo de uma comunidade virtual e tudo é concentrado no site oficial, www.pillowfightday.com. Lá, se pode encontrar os locais combinados, fotos, tempo de cada ação, o site responsável.


As ações Flash Mobs são provas que o espaço ainda continua sendo ponto de encontro físico, principalmente quando se fala de pessoas batendo travesseiros umas nas outras. Assim, acredita-se que mesmo que sejam por poucos minutos, os registros daquele espaço e tempo são reverberado por toda internet, fazendo com que o espaço se prolongue e interaja com o virtual de forma única.

Interessante lembrar também que são esses mesmos jovens que passam mais da metade do seus dias em casa, "enclausuradas" na internet. Enquanto muitos(geração X) não entendem a nova linguagem e interesses dessa nova sociabilização e tratam esses jovens como um exemplo da "crise de relacionamentos", eles mesmos vão inventando ações e conexões sociais consideradas relevantes, divertidas e inovadoras.

Digital Filme: Tron Legacy


O filme Tron Legacy (Tron 2) e a continuação do filme de ficção científica da Disney de 1982, a história gira em torno de Sam Flynn (Garrett Hedlund) filho de Kevin Flynn (Jeff Brigdes) que era um criador de video-games e no primeiro filme foi telestransportado para um jogo de computador, 25 anos depois o filho vai pesquisar sobre o desaparecimento de seu pai e acaba sendo sugado para o mesmo mundo de programas ferozes e jogos Gladiatoriais de seu pai.

Algumas curiosidade interessantes e que Jeff Bridges interpretou kevin Flynn no primeiro filme , e o filme em 1982 foi um fracasso para Disney e só arrecadou 33 milhões de dólares, mas com um tempo começou a ganhar ar de filme Cult e todos aguardavam uma continuação. Joseph Kosinski aceitou fazer a direção de Tron Legacy.

O filme estreará no dia 17 de Dezembro de 2010, esta ai uma bela opção de um filme novo que trate um pouco sobre mundo digital.

Cibercidade


Cibercidade como o próprio nome já diz é a junção do espaço cibernético, ou seja, tecnologia virtual, com a sociedade. Existem cidades virtuais onde as pessoas podem se encontrar e realizar os mesmo tipos de atividades que fazem fora desse mundo virtual. Como também existem muitas atividades que as pessoas mesmo se relacionando fora da “matrix” utilizam essa tecnologia para se comunicar, se divertir, etc. Muito do que se era necessário antes é possível se fazer por esse mundo virtual, ao invés de ir a um banco ou outro lugar para pagar suas contas é possível fazer tudo através de um computador. Até pedir comida ou mesmo fazer comprar é possível, ainda tendo a opção de interagir com outra pessoa online ou apenas com maquinas e programas com I.A. ( inteligência artificial).
Essa cidade virtual funciona quase exatamente como uma cidade de verdade, mesmo as pessoas começam a perceber caminhos e ligações entre os links e as páginas, que funcionam como estradas, e até acontece de verem várias vezes certos engarrafamentos na rede, o que causa uma certa demora no recebimento de dados. Tudo isso só tende a reforçar a similaridade do ciberespaço com um espaço real organizado e, de certa maneira, povoado.
De certa forma existem muitos fatores que reforçam essa sociedade virtual, como é o caso de vários lugares que possuem redes wi-fi, shoppings, cafés, etc. Até algumas cidades já possuem grandes redes com uma grande cobertura senao em toda a cidade.
Realmente está ficando cada vez mais fácil de ser "preguiçoso", e as pessoas podem ficar mal acostumadas com essa nova tendência, mas por enquanto ainda não tem uma tecnologia tao fiel a realidade que faça você sentir a brisa do mar, ou o cheiro do campo, etc. Mesmo com todos esses avanços as pessoas ainda saem de casa, mesmo que para usar a propria tecnologia, porém não deixam de se socializarem.
Essas cibercidades são lugares onde o espaço virtual e o real se juntam. Não se trata de uma troca de realidades, mas de uma reconfiguração profunda. Esse novo grande fluxo de inf0rmações e tecnologias agregam novas comunidades e novas formas de socialização entre as pessoas, não substituindo, mas sim complementando as suas antigas formas.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Aceleramos o tempo para alcançá-lo

Em um época que o tempo parece não ser o mesmo, acelerar e optimizar nossas ações e pensamentos se tornam a lei número um para alcançar esse tempo inalcançável. O homem passa a procurar soluções para problemas que ainda não se tornaram real, antes mesmo de pensar em maneiras para previní-los. Uma verdadeira burrice generalizada. E o pior, quanto mais aceleramos o nosso tempo para alcançar o tempo do mundo, o tempo do mundo se torna mais veloz, pois nós mesmos o aceleramos. E assim a humanidade gira o relógio do tempo como uma criança brinca de girar ponteiros, como se o mundo tivesse dois relógios e o segundo fosse controlado por Deus ou sei quem lá. Onde iremos parar?

Trabalho com Marketing e Comunicação Digital. Confesso, que bate a adrenalina, tal qual aquela quando você sobe 50 andares sem perceber e toma um susto ao olhar para baixo. Assim é a sensação de quando penso que há 15 anos não existia nem uma suposição do que seria muitos dos serviços para muitas ferramentas que trabalho hoje. O "olhar pra baixo" é o olhar pra frente e imaginar como será daqui a 10 anos. Já imaginou andar de montanha russa no escuro? Pronto, isso mesmo. É um dos meios que se pesquisa e estuda o que será de novo amanhã. Pois estudar o novo de hoje é perca de tempo e o novo de ontem não é mas novo.

Interessante o que o Arnaldo Jabor diz em seu artigo titulado A burrice na velocidade da luz: "Claro que o mundo está mais informado, comunicando-se horizontalmente, digitalizado pelos milagres da tecnologia da informação, internet etc... Claro. Mas os efeitos colaterais são imensos. Vejam nos Twitter e Orkuts da vida a burrice viajando na velocidade da luz. Junto com a revolução da informação há a restauração alegre da imbecilidade. Lá fora, Forrest Gump, o herói babaca, foi o precursor; Bush foi seu sucessor, orgulhoso da própria burrice."

A partir dessa verdadeira calamidade temporal do virtual se tornando o novo real, tenho um convite, quase um conselho, para vos dar leitores queridos. Participe do movimento Slow Life e faça sua parte desacelerendo o tempo da sua vida. Assim, poderá ter a chance de se reconectar a si mesmo, às pessoas e ao ambiente que vive. Não é fácil e não exagere também. Faça um pouco a cada dia. Comece consigo mesmo e, aos poucos, vá plantando essa semente nas pessoas próximas a você. Principalmente, atravís de atitudes e exemplos no trânsito, no shopping, no trabalho, na academia e em casa. Viva o momento com qualidade e descubra sua velocidade. Não seja mais um bricando de girar os ponteiros do relógio, achando que está alcançando o tão famoso tempo corrido.
© SITe
Maira Gall