quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Guerra de Travesseiro 2010

No último dia 03/04, às 17h foi realizada de forma simultânea em diversas cidades do planeta a flashmob Pillow Fight, a famosa Guerra de Travesseiros. Para quem não conhece, o Pillow Fight é um flashmob que as pessoas se juntam para brigarem de travesseiros. A flashmob aconteceu sábado em cidades como Pequim, Barcelona, Londres, Bruxelas, Nova Iorque, Amsterdã, etc. No Brasil, a Pillow Fight aconteceu em São Paulo, Rio de Janeiro, Rondonópolis, Manaus, Belo Horizonte, São Carlos, Poços de Caldas, Teresina, dentre outros municípios do interior e capitais de diferentes estados.

A proposta de produção social do espaço, tese de Lefevbre (1991), considera que as nossas relações sociais são espaciais e o espaço pode existir a partir delas. Ao mesmo tempo cada espaço passa a ter sua identidade e se relaciona à produção dos sentidos do momento, da cultura e mobilização estimulada em determinados períodos.


As ações são organizadas por um grupo de uma comunidade virtual e tudo é concentrado no site oficial, www.pillowfightday.com. Lá, se pode encontrar os locais combinados, fotos, tempo de cada ação, o site responsável.


As ações Flash Mobs são provas que o espaço ainda continua sendo ponto de encontro físico, principalmente quando se fala de pessoas batendo travesseiros umas nas outras. Assim, acredita-se que mesmo que sejam por poucos minutos, os registros daquele espaço e tempo são reverberado por toda internet, fazendo com que o espaço se prolongue e interaja com o virtual de forma única.

Interessante lembrar também que são esses mesmos jovens que passam mais da metade do seus dias em casa, "enclausuradas" na internet. Enquanto muitos(geração X) não entendem a nova linguagem e interesses dessa nova sociabilização e tratam esses jovens como um exemplo da "crise de relacionamentos", eles mesmos vão inventando ações e conexões sociais consideradas relevantes, divertidas e inovadoras.

Digital Filme: Tron Legacy


O filme Tron Legacy (Tron 2) e a continuação do filme de ficção científica da Disney de 1982, a história gira em torno de Sam Flynn (Garrett Hedlund) filho de Kevin Flynn (Jeff Brigdes) que era um criador de video-games e no primeiro filme foi telestransportado para um jogo de computador, 25 anos depois o filho vai pesquisar sobre o desaparecimento de seu pai e acaba sendo sugado para o mesmo mundo de programas ferozes e jogos Gladiatoriais de seu pai.

Algumas curiosidade interessantes e que Jeff Bridges interpretou kevin Flynn no primeiro filme , e o filme em 1982 foi um fracasso para Disney e só arrecadou 33 milhões de dólares, mas com um tempo começou a ganhar ar de filme Cult e todos aguardavam uma continuação. Joseph Kosinski aceitou fazer a direção de Tron Legacy.

O filme estreará no dia 17 de Dezembro de 2010, esta ai uma bela opção de um filme novo que trate um pouco sobre mundo digital.

Cibercidade


Cibercidade como o próprio nome já diz é a junção do espaço cibernético, ou seja, tecnologia virtual, com a sociedade. Existem cidades virtuais onde as pessoas podem se encontrar e realizar os mesmo tipos de atividades que fazem fora desse mundo virtual. Como também existem muitas atividades que as pessoas mesmo se relacionando fora da “matrix” utilizam essa tecnologia para se comunicar, se divertir, etc. Muito do que se era necessário antes é possível se fazer por esse mundo virtual, ao invés de ir a um banco ou outro lugar para pagar suas contas é possível fazer tudo através de um computador. Até pedir comida ou mesmo fazer comprar é possível, ainda tendo a opção de interagir com outra pessoa online ou apenas com maquinas e programas com I.A. ( inteligência artificial).
Essa cidade virtual funciona quase exatamente como uma cidade de verdade, mesmo as pessoas começam a perceber caminhos e ligações entre os links e as páginas, que funcionam como estradas, e até acontece de verem várias vezes certos engarrafamentos na rede, o que causa uma certa demora no recebimento de dados. Tudo isso só tende a reforçar a similaridade do ciberespaço com um espaço real organizado e, de certa maneira, povoado.
De certa forma existem muitos fatores que reforçam essa sociedade virtual, como é o caso de vários lugares que possuem redes wi-fi, shoppings, cafés, etc. Até algumas cidades já possuem grandes redes com uma grande cobertura senao em toda a cidade.
Realmente está ficando cada vez mais fácil de ser "preguiçoso", e as pessoas podem ficar mal acostumadas com essa nova tendência, mas por enquanto ainda não tem uma tecnologia tao fiel a realidade que faça você sentir a brisa do mar, ou o cheiro do campo, etc. Mesmo com todos esses avanços as pessoas ainda saem de casa, mesmo que para usar a propria tecnologia, porém não deixam de se socializarem.
Essas cibercidades são lugares onde o espaço virtual e o real se juntam. Não se trata de uma troca de realidades, mas de uma reconfiguração profunda. Esse novo grande fluxo de inf0rmações e tecnologias agregam novas comunidades e novas formas de socialização entre as pessoas, não substituindo, mas sim complementando as suas antigas formas.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Aceleramos o tempo para alcançá-lo

Em um época que o tempo parece não ser o mesmo, acelerar e optimizar nossas ações e pensamentos se tornam a lei número um para alcançar esse tempo inalcançável. O homem passa a procurar soluções para problemas que ainda não se tornaram real, antes mesmo de pensar em maneiras para previní-los. Uma verdadeira burrice generalizada. E o pior, quanto mais aceleramos o nosso tempo para alcançar o tempo do mundo, o tempo do mundo se torna mais veloz, pois nós mesmos o aceleramos. E assim a humanidade gira o relógio do tempo como uma criança brinca de girar ponteiros, como se o mundo tivesse dois relógios e o segundo fosse controlado por Deus ou sei quem lá. Onde iremos parar?

Trabalho com Marketing e Comunicação Digital. Confesso, que bate a adrenalina, tal qual aquela quando você sobe 50 andares sem perceber e toma um susto ao olhar para baixo. Assim é a sensação de quando penso que há 15 anos não existia nem uma suposição do que seria muitos dos serviços para muitas ferramentas que trabalho hoje. O "olhar pra baixo" é o olhar pra frente e imaginar como será daqui a 10 anos. Já imaginou andar de montanha russa no escuro? Pronto, isso mesmo. É um dos meios que se pesquisa e estuda o que será de novo amanhã. Pois estudar o novo de hoje é perca de tempo e o novo de ontem não é mas novo.

Interessante o que o Arnaldo Jabor diz em seu artigo titulado A burrice na velocidade da luz: "Claro que o mundo está mais informado, comunicando-se horizontalmente, digitalizado pelos milagres da tecnologia da informação, internet etc... Claro. Mas os efeitos colaterais são imensos. Vejam nos Twitter e Orkuts da vida a burrice viajando na velocidade da luz. Junto com a revolução da informação há a restauração alegre da imbecilidade. Lá fora, Forrest Gump, o herói babaca, foi o precursor; Bush foi seu sucessor, orgulhoso da própria burrice."

A partir dessa verdadeira calamidade temporal do virtual se tornando o novo real, tenho um convite, quase um conselho, para vos dar leitores queridos. Participe do movimento Slow Life e faça sua parte desacelerendo o tempo da sua vida. Assim, poderá ter a chance de se reconectar a si mesmo, às pessoas e ao ambiente que vive. Não é fácil e não exagere também. Faça um pouco a cada dia. Comece consigo mesmo e, aos poucos, vá plantando essa semente nas pessoas próximas a você. Principalmente, atravís de atitudes e exemplos no trânsito, no shopping, no trabalho, na academia e em casa. Viva o momento com qualidade e descubra sua velocidade. Não seja mais um bricando de girar os ponteiros do relógio, achando que está alcançando o tão famoso tempo corrido.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SOCIABILIDADE VIRTUAL E DIGITAL




Sociabilidade, termo sinônimo de sociável, refere-se aquele individuo que é aberto ao convívio social, afável. Muito ligado à Sociologia, a sociabilidade virtual refere-se a capacidade dos indivíduos de estabelecerem relações e convívios sociais no mundo virtual e digital, através da rede mundial de computadores, a internet, utilizando, para isso, de sitios especializados em relacionamentos e agrupamentos sociais, como o Orkut, MySpace, Facebook, Twitter, etc.
Muitas pessoas vêem a internet e os sites de relacionamento como um espaço em que não precisa ter medo de mostrar quem você quer ser. Tem gente que no dia-a-dia tem vergonha de dar sua opinião e as vezes até de desejar um bom dia para alguém, mas que em um bate papo na internet pode chegar a ser a mais comunicativa de todas, por que na verdade ela quer ser assim, mas algo no mundo real a faz se sentir retraída e prejudica o seu eu verdadeiro e na internet esta pessoa consegue quebrar essas barreiras e viver sem medo.
Mesmo assim essa sociabilidade virtual pode prejudica a sociabilidade pessoal, porque os usuários desta nova forma de se socializar passam a não se importar mais em ter o contato mais próximo com alguém, basta entrar na internet e se comunicar, por exemplo, algumas pessoas marcarem de conversarem por MSN no lugar de marcarem em um local em que todos possam se ver sem fazer parte deste meio virtual. Dando como exemplo algo que passei e que muito provavelmente muitos de vocês que estão lendo este post já devem ter passado, irei citar um trabalho de faculdade que estava fazendo semestre passado. Eu minha equipe, que eram 5 pessoas ,tínhamos um trabalho para fazer e ele foi todo feito por internet, por conversas virtuais, daí lembrei de como tudo mudou, pois quando eu estudava a 5° série, todos da equipe se juntavam na casa de alguém e ali nos socializávamos ; um em frente ao outro. Hoje o que está a minha frente é um computador.

domingo, 19 de setembro de 2010

Virtual

De acordo com o texto "O que e' o virtual" de Pierre Levy, o virtual e' uma dimensão formadora do real , uma potência do real. Ele não se opõe ao real , mas ao concreto e ao atual. O virtual e o atual são duas maneiras de ser diferentes.
Para a escolástica o virtal e' o que existe em potência, não em ato. Como exemplo podemos associar o virtual ao problema, e o real a solução. O atual corresponde ao virtual, e' o realizado , o destino final, uma resposta para um problema.

O virtual e' flexível tem inúmeras possibilidades. Ele não e' apenas relacionado as novas tecnologias ele existe desde que o mundo e' mundo.

Nesse contexto é importante entender os termos:
Atualização: que e' a invenção de uma solução exigida por um complexo problemático.
Virtualização: passa de uma solução dada a um outro problema. Fluidifica as definições aumenta os graus de liberdade sendo um dos principais vetores da criação da realidade.

Sugestão de Filme: Matrix e Avatar, onde mostra uma extensão do corpo humano em outo espaço, que no caso do filme Avatar e' um espaço fi'sico.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sociedade e Cibercultura

Cibercultura é um termo que anda por aí desde os anos 70, mas o que ele significa você sabe?
Na verdade, a pergunta acima é um pouco escorregadia, pois cibercultura pode ter vários significados, mas o significado que vai ser abordado neste artigo é o uso sociocultural do termo.
Criado nos anos 70, cibercultura é a relação de trocas entre a sociedade, cultura e a tecnologia. Com a popularização da informática, as pessoas, de várias origens sociais e culturais, tem se aproximado e o uso de novas tecnologias, como cartões inteligentes, smartphones, redes sociais, home banking, etc. tem mesclado nossa sociedade e nossa cultura com a tecnologia disponível de uma forma potencializadora, isto é cibercultura.
Como definir a cibercultura? Uma de suas características principais é sua flexibilidade, gerando um espaço de comunicação mais flexível que os da TV, Rádio e Jornal, com o advento da internet e sua popularização as pessoas não mais passavam a apenas receber informações dos meios tecnológicos, eles também enviavam informações. Essa novidade acabou por disseminar pela internet inúmeras ferramentas de sociabilização, como salas de chat, fóruns, e-mails, listas, blogs, páginas pessoas e, mais recentemente, redes sociais e microblogs, afora muitos outros exemplos. A cibercultura está tão enraizada em nossa sociedade que as mídias de comunicação de um meio (TV, Rádio, Jornal) estão a algum tempo invadindo o ciberespaço com páginas virtuais, blogs, flickrs e participações em redes sociais e microblogs. A cibercultura avançou de tal forma, que tudo é possível fazer dentro do espaço virtual, desde jornadas de trabalho a obras de arte. Podendo inclusive, acreditem se quiser, se viver no ciberespaço como acontece em vários meios virtuais, como Second Life, nestes meios, é possível fazer de tudo, inclusive ganhar dinheiro real com negócios criados no virtual.
Mesmo em nossas cidades já nos vemos cercados de cibercultura: sua namorada lhe pede através de uma mensagem no Facebook, que você checou através de seu smartphone, que você compre para ela um MP4 lindo que ela viu no site de uma loja. Você passa no banco, usa seu cartão que identifica automaticamente quem você é, digita sua senha, deposita um dinheirinho no seu cartão e, pelo seu celular, visita o site da loja e compra o aparelho (parcelado, claro) apenas digitando o númerozinho do cartão. Três dias depois o MP4 está nas mãos de sua gata.
Cena bem corriqueira que ilustra bem como nosso dia a dia está tomado pela cibercultura.
Até breve!
Fonte: Tecnosfera - Autor; Igor Lins

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Hipertexto

O hipertexto é como um texto dentro de um texto que está dentro de outro texto... , é uma ferramenta já usada há muito tempo, foi introduzida na internet no início dos anos 90 quando a rede estava começando a se popularizar na sociedade. A importância do hipertexto está na teia de informações que ele pode desenvolver, abordando assuntos dos mais variados dentro de um mesmo texto, mesmo que indiretamente.
A idéia original de hipertexto era aproveitar processamentos eletrônicos de dados para organizar grandes quantidades de informações que poderiam sobrecarregar um leitor. Duzentos anos atrás, a imprensa tornou possível uma inovação semelhante, a enciclopédia, prima mais velha do hipertexto, que fazia algo semelhante, porem de um modo bem mais arcáico. O bom do hipertexto é não ter o tamanho físico de alguns livros, mas sim de ter capacidade de fazer o leitor navegar em estruturas de pesquisa cada vez mais complexas. Atualmente, aumentos adicionais na capacidade humana de processamento de informação parece mais ligada ao desenvolvimento de sofisticadas ferramentas de busca automatizada, embora a tecnologia atual apresenta possibilidades que permanecem longe de ser plenamente explorado.
Hipertexto, embora ainda útil para seu objetivo original de organizar grandes quantidades de informações, torna-se uma interface gráfica simples e de uso geral que se encaixa perfeitamente no modelo cliente-servidor cada vez mais popular. Não parece difícil imaginar um dia quando as ordens de restaurantes, por exemplo, serão tomadas através de um terminal de hipertexto na mão do cliente, retransmitidas diretamente para a cozinha, para a preparação, e simultaneamente, registrados em um banco de dados para a conta no final.
O sentimento de comodidade e facilidade gerada por um hipertexto é proporcional a sua capacidade de facilitar o aprendizado. Exemplo: imagine um aluno de colégio em uma aula de biologia tendo que estudar toda estrutura de um sapo, orgãos, esqueleto, textura da pele... e nesse momento ele tivesse acesso ao hipertexto, provavelmente o aprendizado seria bem mais rápido do que simplesmente ter um enorme livro de biologia ao lado. Outro bom exemplo seria um viajante chegando em uma nova cidade, pegando seu telefone celular com acesso a internet e através de um texto apenas, ter todas as informações da cidade ultilizando o hipertexto.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pós Modernidade


A contemporaneidade diz respeito aos tempos recentes, dos últimos vinte anos, e pode-se considerar a marca desta época o fenômeno da globalização ou da mundialização. Uma das grandes características da pós-modernidade são as grandes mudanças que ocorrem na sociedade, seja ela em qualquer campo, como na política, arte, economia, ciência, técnica, educação, relações humanas, etc. As comunicações ultrapassam quaisquer limites ou barreiras nacionais dos estados, estabelecendo apoiadas na alta tecnologia, um fluxo rápido e em moto contínuo de dados – sons, imagens e textos cruzando o planeta, sem controle e sem limites, abertos. “A globalização alteraria as noções de tempo e de espaço, desalojaria o sistema social e as estruturas fixas e possibilitaria o surgimento de uma pluralização dos centros de exercício do poder”. Stuart Hall
Com essas novas tecnologias podemos perceber o quanto ela se torna mais útil na vida do individuo pós-moderno. Estamos completamente atraidos por esses novos meios tecnologicos, e que são mostrados de tal forma, que se não comprarmos as grandes novidades que vão surgindo e deixando as antigas para tras,ficaremos praticamente de fora de certos grupos sociais. Esses novos aparelhos são mais rapidos, pequenos e cada vez menos manupulados por nós. Um outro meio bastante utilizado ultimamente é a internet e as redes sociais, fazendo com que tenhamos uma maior interação com pessoas da mesma cidade ou de outro país. Mas todas essas novidades tecnologicas fazem também por outro lado perdemos o contato pessoal, a maneira de se socializar com as pessoas mudou bastante, nessa nova cidade transformadora. E nesta sociedade de informação estamos reaprendendo a conhecer e integrar o ser humano no uso dos diferentes meios tecnológicos.

Texto do Stuart Hall
http://www.macvirtual.usp.br

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pós-modrenismo

Falar sobre o pós-modernismo é falar de uma transição de um período estático-passivo para um período dinâmico-ativo. O tradicionalismo social, artístico e cultural eram consumidos e alimentados pela sociedade como algo inquestionável. Hoje, vivemos a crise da razão e ascensão do espetáculo repleto de emoções e novidades que nos fascinam e hiper-realizam o mundo, nos transformando em protagonistas de um eterno espetáculo.

Segue um vídeo que resumo a revolução intelectual que estamos vivendo:

domingo, 8 de agosto de 2010

Sociedade da Informação

A sociedade da informação é um termo que foi empregado a partir do fim do século XX que advêm de outro processo chamado globalização. Este tipo de sociedade é tido como rápida e tecnológica, pois sua evolução caminha junto com a chegada e inserção de novas tecnologias e seu aprimoramento ou integração com outras ferramentas.

Um dos principais problemas dessa nova sociedade é que ela se desenvolve em uma velocidade que nós não conseguimos alcançar e isso gera déficits sociais como desemprego por falta de mão de obra altamente qualificada e por extinção de antigos empregos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

CIBERCIDADE

De maneira geral Cibercidade é um espaço onde uma cidade e os serviços oferecidos por ela são disponibilizados no meio virtual, como acesso a bancos, fazer compras, até mesmo uma Biblioteca Virtual, complementando o mundo em que vivemos hoje. Essas Cibercidades tem o objetivo de aproximar os cidadãos das novas tecnologias da informação e da comunicação para promover o acesso à informação, integrar a cidade física com a nova realidade do mundo em rede.

No texto "O que é Cidade Digital?" de André Lemos, é apresentado uma definição para este termo:

“Cibercidade nada mais é do que um conceito que visa colocar o acento sobre as formas de impacto das novas redes telemáticas no espaço urbano. Redes de cabos, fibras, antenas de celulares, espectro de ondas de rádio permitindo uma conexão wi-fi [8], entre outras, estão modificando a nossa vivência no espaço urbano através do teletrabalho, da escola online, das comunidades virtuais, dos fóruns temáticos planetários.”

Cibercidade é o mundo real em combinação com o digital.

Cibercidades desburocratizam cidades reais

"Imagine uma cidade informatizada na qual todas as coisas podem ser resolvidas num passe de mágica. Isso já é possível na Cibercidade, também conhecida como Cidade Digital. Nela, o acesso à internet e à informação é público, gratuito e nada burocrático. Existiria, por exemplo, um hospital onde as pessoas poderiam chegar com um cartão magnético individual e, ao passá-lo em uma máquina, ter acesso aos seus prontuários. É assim que a Cibercidade funciona na prática." (Rodrigo Zavala)

Imagem eletrônica

Por ser bastante utilizado, o termo imagem é difícil de se definir de forma simples, mas tentando ao máximo simplificar, a imagem seria uma representação, o segundo objeto de uma imagem inicial que ela estaria representando. Já a palavra eletrônica é um ramo da ciência que estuda os circuitos, tanto os eletrônicos como os elétricos, tendo como objetivo armazenar, representar, transmitir ou processar informações.

Podemos então definir imagens eletrônicas como aquelas que são transmitidas através de uma lente que projeta uma imagem inicial, não as imagens que a gente pode vê, as chamadas imagens "reais". Podemos usar como exemplo de imagem eletrônica as imagens que nós vemos através do computador, do celular, do cinema, da televisão, etc e assim perceber que estamos todos rodeados de imagens eletrônicas.






Um trecho do livro "Imagens eletrônicas e paisagens urbanas", da autora Beatriz Furtado exemplifica melhor o conceito descrito acima: "As imagens videográficas, as do computador e dos monitores eletrônicos são de outra ordem: o real não necessariamente é uma referência, são imagens que podem produzir-se do nada, a noção do tempo se desfaz. Nas imagens eletrônicas, já não existe a ideia de apreensão do momento que se nos apresenta frente a algo que já passou. Não são instantes que se apreendem do tempo. Não tem mais nenhum sentido falar de tempo congelado. O tempo pede fluxos. As imagens de câmaras videográficas não têm o atributo de armazenamento da informação, inclusive porque, do ponto de vista técnico as imagens têm uma vida muito curta, dado seu suporte magnético. Em geral, são imagens que se expõem simultaneamente aos fatos e se desvanecem entre as linhas dos monitores ou, na maioria das vezes, são imagens sem tempo: que nunca aconteceram, como ocorre com as imagens do computador, que apenas são referências numéricas. (...) Por outro lado, há um eterno presente nas imagens eletrônicas. Basta que pensemos, por exemplo, na imagem fotográfica. O suporte fotoquímico convencional se constitui em um recurso de conservação, como um testemunho de algo que aconteceu. Como disse o fotógrafo Pedro Mayer (1996, n° 7), "Eu fotografo para lembrar." Essa é uma expressão que expressa obviedades.."


Sociabilidade digital / virtual



A palavra "so.ci.a.bi.li.da.de", do latim sociabile+i+dade, refere-se à: 1 Qualidade de sociável. 2 Tendência natural para não viver isolado, mas sim em sociedade. 3 Apresentação e maneiras de quem vive em sociedade. 4 Urbanidade.


A partir dessa característica natural do ser humano, é possível pensar em novos campos de se relacionar por meio das tecnologias da informação e comunicação. Como disse Pierre Levy, o apetite para as comunidades virtuais encontra um ideal de relação humana desterritorializada, transversal, livre. As comunidades virtuais são os motores, os atores, a vida diversa e surpreendente do universal por contato.

A sociabilidade no mundo virtual permite uma série de reflexões. É perceptível, por exemplo, a participação ativa em diferentes “tribos cibernéticas”, conhecer pessoas em várias partes do mundo, entre outros aspectos positivos. Deve-se considerar, entretanto, de que maneira nós nos apresentamos nessas redes sociais? Que imagem nós projetamos nesses perfis para que os outros nos vejam?

Outra ideia é sobre como esta nova sociabilidade pode interferir negativamente nas relações, como, por exemplo, separar as pessoas. Já se foi ilustrado em sala de aula sobre a reunião de amigos em um shopping que só se comunicam pelo celular ou pelo MSN. E vocês, o que acham? Quantos de nós não já estivemos preocupados com alguma rede social que deixamos de aproveitar o momento presente? Vale a reflexão...

Virtual



A palavra "virtual" remete a vários conceitos, um deles é o algo não físico, algo que é apenas conceitual. Outro conceito é o de abstrato, algo que não é palpável ou simplesmente a simulação de algo. O termo virtual é muito usado na informática para sistemas de animação tridimensional em tempo real, a conhecida realidade virtual.

Segundo o Dicionário Priberam de Língua Portugesa, a palavra "virtual" é a existência potencial e não em ação, algo susceptível de se realizar, o analógico em potencial. Na verdade, a palavra vem do latim medieval Virtuale ou Virtualis, mantendo atualmente seu radical Virtus, que significa virtude, força, potência.

Para o frânces autor do livro O que é virtual?, Pierre Lévy, o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual. O virtual é como o complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e que chama o processo de resolução: a atualização.

Já na visão semiotica da autora Suzanne Langer, a concepção metafórica de "virtualidade", afirma que o cérebro forma "um mundo virtual", e isso é apenas mais um nível da semiose. Não haveria, então, um "outro mundo" dentro de nossas cabeças, mas apenas um nível de significação fazendo parte da cadeia semiotica.


Fonte: Wikipédia, Dicionário Priberam de Língua Portuguesa, Renato Rocha, unicamp.

Comunicação Móvel

A comunicação móvel é definida em várias concepções diferentes.
Essa nova tendência de comunicação, não é tão nova assim, levando-se em conta que já se utilizavam as comunicações via rádio e satélites desde 1947.
Pode se entender como Comunicação móvel, desde a foto de um mero telefone celular, passando pelas definições técnicas de como ocorre essa comunicação , dados de velocidade de transmissões de satélites, até um sistema que influencia no estilo de vida dos indivíduos e sua importância para o desenvolvimento do trabalho nas organizações.
Para a Wikipédia, a Comunicação móvel é definida apenas como 3G, mais conhecida como terceira geração, que é uma geração de padrões para telefones móveis e de telecomunicações móveis.
Numa definição mais técnica, a comunicação móvel é concebida a partir de um novo paradigma em telecomunicações e informática, onde os usuários desse ambiente têm acesso aos serviços independente de sua localização, graças a transmissão sem fio.

Porém, a comunicação sem fio é apenas um suporte para a comunicação móvel, que pode ser vista como uma área da comunicação sem fio.
Portanto, o objetivo maior da Comunicação móvel é promover para os usuários um ambiente formado por serviços comparáveis aos existentes num ambiente estático que permita a mobilidade.
Na sociedade da informação a comunicação móvel permite uma maior mobilidade aos profissionais para realizarem suas tarefas, contribui para o deslocamento fora dos escritórios e ficarem mais perto do cliente, para alcançar seus resultados mais rapidamente, facilita a consulta e a atualização de dados e isso reflete diretamente no sucesso das organizações.
Enfim, seja na vida profissional, na vida pessoal e em todos os setores da sociedade , a comunicação móvel se consolida como algo indispensável. Não dá mais pra viver sem ela.

Fontes: en.wikipédia.org.wiki

Espaço Urbano

É errado pensar que espaço urbano é apenas o espaço físico das cidades, mas poderíamos dizer que seria a soma desse espaço acrescido a organização social política e econômica e modo típico de vida tipica é o que o caracteriza. Segundo o dicionário Aurélio podemos entender como espaço lugar mais ou menos delimitado, cuja a área pode conter alguma coisa; urbano é segundo o Aurélio que tem característica de cidade. Ou segundo a Wikipedia urbano, o que se considera próprio das cidades. A ideia de espaço urbano vai além desta ideia pois encontramos parcela desta características também no espaço rural. Além da grande expansão, prédios engloba também os condomínios de luxo, entre outros.
Gostaria de citar Tókio como um dos maiores espaço urbano que me surpreende. Embora não desejasse morar lá, mas me encanta todas aquelas luzes, todo aquele movimento, o povo, as bicicletas, os telefones celulares e o corre corre.

Hipertexto


hipertexto
(hiper- + texto)

s. m.
Inform. Sequência de texto que permite a remissão para outra localização (documento, ficheiro, página da Internet, etc.).

Fonte: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Hiper, do grego "υπερ-", é um prefixo que significa sobre, além. O próprio termo já começa a explicar o significado da palavra, ou seja, uma reconstrução coletiva de um texto já existente, ver além do texto. Muitas vezes o termo hipertexto é usado onde “hipermídia” deveria ser usado. Segundo o filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson, criador de ambos os termos, “Atualmente a palavra hipertexto tem sido em geral aceita para textos ramificados e responsivos, mas muito menos usada é a palavra correspondente ‘hipermídia’, que significa ramificações complexas e gráficos, filmes e sons responsivos - assim como texto. Em lugar dela usa-se o estranho termo ‘multimídia interativa’, quatro sílabas mais longa, e que não expressa a idéia de hipertexto estendido.”
Hipermídia é um conjunto de meios que traz vídeos, sons, imagens, cheiros, texturas, possibilitando links entre esses elementos de mídia. O conceito de hipermídia aproxima-se do de hipertexto pelo fato de, em ambos os casos, poderem ser feitas ligações entre textos ou mídias; porém, o que os diferencia é o alto grau de interatividade da hipermídia.
O hipertexto é muito perceptível na internet. Em sites como Wikipedia, por exmplo, é comum ver um texto onde muitas palavras podem levar a outro texto, com um click do mouse. Porém, isso já existia antes mesmo da invenção do computador ou da internet. Desde que o homem consegue relacionar dois textos, não necessariamente formados por palavras (pinturas, músicas, danças...), a partir do momento que os liga em sua mente, está produzindo um hipertexto.

Características do hipertexto:
1.1 Simultaneidade de produção e circulação
O hipertexto produz um elemento novo que é a simultaneidade da produção e da circulação do hipertexto. Essa estrutura é veloz e a amplitude supera de forma qualitativa e quantitativa o fenômeno da transmissão oral

1.2
Ausência de limites
O hipertexto é ilimitado, porém isso não corresponde a uma infinidade de linguagens disponíveis na tela do computador, mas a uma construção de vários significados para cada sentido que as contornam

1.3
Multilinearidade e fragmentação
As questões relativas a Multilineaidade e fragmentação ao que se parece ser é uma das características mas salientes da hipertexto. A ela é associada toda a discussão entre o centro e o descentramento, construção e desconstrução de tal forma que a própria matéria do hipertexto fica escondida de baixo de conceitos e preconceitos.


1.4
Interatividade
É possível ampliar-se os elementos disponíveis ao mesmo tempo na superfície do hipertexto, imagens, enciclopédias. Como conseqüência temos o sensível aumento do papel casual, dando ao leitor a pouca confortável sensação do seu domínio sobre o hipertexto, que no final é máxima.

Fonte: http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/1794880-que-%C3%A9-hipertexto/

Não é necessário o uso de uma máquina para que esse fenômeno aconteça. Numa conversa corriqueira, uma ação do outro pode nos remeter a algo que nos aconteceu ou alguma palavra nos lembrar de alguém. O hipertexto está presente nas relações humanas, tanto com o mundo ao seu redor como consigo mesmo.

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