A palavra "virtual" remete a vários conceitos, um deles é o algo não físico, algo que é apenas conceitual. Outro conceito é o de abstrato, algo que não é palpável ou simplesmente a simulação de algo. O termo virtual é muito usado na informática para sistemas de animação tridimensional em tempo real, a conhecida realidade virtual.
Segundo o Dicionário Priberam de Língua Portugesa, a palavra "virtual" é a existência potencial e não em ação, algo susceptível de se realizar, o analógico em potencial. Na verdade, a palavra vem do latim medieval Virtuale ou Virtualis, mantendo atualmente seu radical Virtus, que significa virtude, força, potência.
Para o frânces autor do livro O que é virtual?, Pierre Lévy, o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual. O virtual é como o complexo problemático, o nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer, e que chama o processo de resolução: a atualização.
Já na visão semiotica da autora Suzanne Langer, a concepção metafórica de "virtualidade", afirma que o cérebro forma "um mundo virtual", e isso é apenas mais um nível da semiose. Não haveria, então, um "outro mundo" dentro de nossas cabeças, mas apenas um nível de significação fazendo parte da cadeia semiotica.
Fonte: Wikipédia, Dicionário Priberam de Língua Portuguesa, Renato Rocha, unicamp.
Boa reflexão, Suzane! Pierre Lévy também fala que o real precisa do virtual para poder existir. Este mundo de virtualidades em que vivemos me faz pensar em qual a linha que separa o real do virtual. Tudo bem, eles não são opostos, mas também não são a mesma coisa. Mas como saber separá-los. O filme A Origem nos questiona se realmente sabemos quando estamos sonhando ou acordados.
ResponderExcluirÉ verdade, O virtual e o real depende um do outro para existir. É muito dificil conseguir fazer essa sepação.
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