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Imagem: Google Imagens
Os avanços tecnológicos advindos das evoluções industriais dos últimos 4 séculos proporcionaram um ecossistema perfeito para transformações culturais que mudaram a realidade e vivemos hoje em um mundo físico permeado por uma realidade que transcende o real. Isso não quer dizer que vivemos paranormalidades ou teorias conspiratórias, mas em uma realidade virtual, de um mundo não tangível que mesmo assim existe e estamos inseridos nele.
Mas o que é realidade? É a qualidade ou característica do que é real, o que realmente existe, fato real, verdade ou ainda aquilo que tem existência física, palpável. Isso nos permite entender uma mudança de paradigmas e uma alteração do significado do que é real em determinado espaço/tempo/cultura. A verdade é que o virtual – aquilo que é existente apenas em potência ou como faculdade, sem efeito real – tende a ser também real. Já que coisas que acontecem no mundo virtual podem ter efeitos reais no mundo físico.
Isso se potencializa com a nova geração de nativos digitais, pessoas que nasceram e cresceram com as tecnologias presentes em sua vivência [¹] e mais recentemente com o que vem se chamando de wearable estamos cada vez mais fluindo entre o físico e o virtual, em poucos anos veremos gadgets integrados ao corpo substituindo nossos smartphones[²]. Recentemente uma agencia de vazamentos de informações divulgou que grandes bilionários estão interessados no setor e planejam a integração de suas multinacionais para o desenvolvimento de um dispositivo que agregue várias funções e serviços.
Nomes como Carlos Slim Helu (telecomunicações), Bill Gates (softwares), Larry Page (google) e Lee Kun-hee (Samsung) [³] são citados e um protótipo do que seria um kit composto de um óculos e um relógio/pulseira é apresentado como projeto “Modulate”. Tudo ainda está fase de planejamento, mas há grandes indícios de que o “Modulate” seja uma realidade em 4 anos. “A ideia é lançar um produto que todos tenham necessidade de usar e desejem usar” - comenta Alex Brokaw, analista de rumores The Verge.
Ainda existe muita resistência no mercado para gadgets “vertíveis”, mas o setor diz que há pesquisas e desenvolvimento de tecnologias para tornarem os dispositivos mais intuitivos. Passo a passo, nossa interface de usuário para smartphone será substituída por dispositivos vestíveis. Com o crescimento de assistentes virtuais e bots, nós cada vez mais estamos falando com nossos smartphones através de wearables ao invés de tocar nossas telas. Notificações e atualizações serão faladas para nós através de nossos fones de ouvido. Os eletrônicos usados atualmente nos óculos inteligentes sumirão dentro dos óculos tradicionais e óculos de sol, e nós os usaremos para fazer fotos e gravar vídeos e, com um simples piscar de olhos, poderemos mudar a visualização para imagens de realidade virtual e realidade aumentada.
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Avanço em tecnologias wearable | Imagem: Google
A questão de tudo isso é o que as grandes corporações irão fazer com todos os dados gerados pelos usuários. A cúpula envolvida no projeto “Modulate” pretende aumentar ainda mais a captação e o armazenamento de informações dos seus usuários, o que já vem sendo feito através do Google em dispositivos e serviços que usam o software da companhia. Analistas apontam para atividades acima das leis e alguns mais preocupados acreditam haver parceria entre governos, corporações e o trafico de informações. A principal suspeita é que as segurança dos softwares do projeto “MOdulate” estão sendo desenvolvidos pela Hacking Team, uma EMPRESA italiana que fornece “soluções de segurança” para quem quiser comprar e é tida como a “Inimiga da Internet”[4].
http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/49699-wearables-sera-que-esta-moda-pega-.htm
http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/07/hacking-team-empresa-italiana-de-seguranca-tem-dados-vazados.html
Esta postagem é um exercício da disciplina Sociedade de Informação e
Tecnologias e as informações presentes neste texto são fictícias.
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