O ciberativismo ocorre quando um determinado grupo ativista de alguma causa política, socioambiental, sociotecnológica ou cultural utiliza meios cibernéticos para a disseminação dessas ideias. Este é realizado principalmente por ONGs e entidades civis. A internet é o meio mais utilizado atualmente, e as redes sociais tem grande papel nesse tipo de ativismo.
Inicialmente, o e-mail era a maior ferramenta de ciberativismo, mas nos tempos atuais, apesar de ainda ser utilizado, as causas ganham muito mais notoriedade quando expostas em redes sociais. Existem também organizações não governamentais, como o Avazz, que é responsável por petições online, financiamento de campanhas e anúncios, emails e telefonemas para governos, organização de protestos e eventos nas ruas, etc. A presença desta ONG no meio online é muito intensa, pois os internautas podem elaborar suas próprias petições no site e compartilhar o endereço desta para que existam mais assinaturas. A grande facilidade é que, após um simples cadastro, o internauta esta apto a assinar as petições apenas preenchendo os campos de nome, sobrenome e e-mail, sem nenhum esforço a mais.
Com a disseminação online, aparece a possibilidade de agregar cada vez mais indivíduos a uma causa, pois a internet nós dá a possibilidade de comunicação mútua com uma grande quantidade de pessoas, principalmente com o advento de redes sociais e tecnologias portáteis para o acesso destas, que trazem um maior número de compartilhamentos, visualizações e, consequentemente, apoio. O conhecimento global sobre os acontecimentos em casos como os da Primavera Árabe e Estado Islâmico só são possíveis devido a este ciberativismo. O mais comum para o futuro é que cada vez mais existam grupos lutando por causa no meio online, já que este atualmente serve como uma extensão para disseminar nossas ideias e princípios.
Texto: Luiza Maropo
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