Um lugar para tomar café da manhã, para lanchar, almoçar e jantar. Às vezes, quando se está viajando por um local desconhecido, o McDonald's acaba sendo uma das melhores opções. Já sei como funciona o sistema de atendimento, os tipos de sanduíche e conheço muito bem, mesmo que de vista, aquele M amarelo, não importa se sou consumidora.
O McDonald's é um não-lugar. É um local de passagem, e que querendo ou não, te gera uma identificação quando se está em ambientes que estão fora da sua zona de conforto.
Estando em minha zona de conforto, já cheguei a fazer reunião em um Mc. Mas quando precisei estar fora do estado, sem dúvidas aconteceu uma das experiências, que quando comecei a estudar sobre não-lugar, veio imediatamente à cabeça. Viajava com alguns amigos para um evento profissional, e na ida, já tínhamos comido em um restaurante enquanto ainda estávamos no aeroporto. Tínhamos passado muitos dias no local, ambos não víamos a hora de estar em casa. Estava no aeroporto de Porto Alegre, finalmente indo para casa. Convenhamos, não é lá esses anos-luz de distância (poderia ser pior, Japão, por exemplo), mas já era longe o suficiente para gerar uma certa aflição na hora da escolha do almoço.
Estávamos quase tirando no "ímpar ou par" quando olhamos pro lado e vimos um McDonald's, naquele momento, aos nossos olhos, ele brilhava que quase tanto quanto ouro. A sensação de já ter quase uma fala decorada na hora de pedir, é tranquilizante, não preciso ficar pensando muito e me preocupando com a quantidade de pessoas que têm atrás enquanto escolho. Não sei quanto aos outros, mas cada pedaço que eu dava tinha sabor de casa, mesmo minha mãe preparando "arroz e feijão" para o almoço.
Texto: Ellen Mesquita
O McDonald's é um não-lugar. É um local de passagem, e que querendo ou não, te gera uma identificação quando se está em ambientes que estão fora da sua zona de conforto.
Estando em minha zona de conforto, já cheguei a fazer reunião em um Mc. Mas quando precisei estar fora do estado, sem dúvidas aconteceu uma das experiências, que quando comecei a estudar sobre não-lugar, veio imediatamente à cabeça. Viajava com alguns amigos para um evento profissional, e na ida, já tínhamos comido em um restaurante enquanto ainda estávamos no aeroporto. Tínhamos passado muitos dias no local, ambos não víamos a hora de estar em casa. Estava no aeroporto de Porto Alegre, finalmente indo para casa. Convenhamos, não é lá esses anos-luz de distância (poderia ser pior, Japão, por exemplo), mas já era longe o suficiente para gerar uma certa aflição na hora da escolha do almoço.
Estávamos quase tirando no "ímpar ou par" quando olhamos pro lado e vimos um McDonald's, naquele momento, aos nossos olhos, ele brilhava que quase tanto quanto ouro. A sensação de já ter quase uma fala decorada na hora de pedir, é tranquilizante, não preciso ficar pensando muito e me preocupando com a quantidade de pessoas que têm atrás enquanto escolho. Não sei quanto aos outros, mas cada pedaço que eu dava tinha sabor de casa, mesmo minha mãe preparando "arroz e feijão" para o almoço.
Texto: Ellen Mesquita
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