A revolução tecnológica foi responsável por mudar o cenário da comunicação. A partir da criação da Internet informações do outro lado do mundo eram compartilhadas em segundos. Mas foi o desenvolvimento dos aparelhos celulares e, a criação da rede social, que viria a mudar e consolidar uma nova forma de interação social: A sociabilidade virtual.
Mas o que seria isso? Representado por salas de bate papo, msn, blog, e-mail, e atualmente redes sociais, esta última, por sinal, legitimada pelos internautas como o principal ambiente de socieabilidade virtual. Diferente de "socialização" que requer interação com uma estrutura social, a sociabildade é a interação com práticas tecnológicas. Para Alfred Schutz (1979) deve ser entendida "pela comunicação sincrônica e com contato interpessoal mediado pela tela do computador".
Estendemos nossa vida para a virtualidade. É possível criar e manter amizades, trabalhar, "viajar", estudar, e há quem acredite, até namorar. O cenário virtual possibilita ainda a participação ativa em diferentes “tribos cibernéticas”. Suas características comportamentais podem ser moldadas neste novo mundo, a fim de serem aceitas onde a realidade não permitiria.
Com o novo cenário surge então o mito de que as novas tecnologias estariam afastando as pessoas de seus relacionamentos sociais. Há quem acredite que basta ir à uma praça de alimentação de um shopping e observar que as refeições não são mais compartilhadas com uma boa conversa, mas entre um e-mail, uma "curtida", ou uma "twittada". Esses defensores creem também, que a rede social contribuiu para várias manifestações mundiais, e que sem elas, ditadores não teriam deixado o poder.
Já uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, via telefone, com 2512 adultos, revelou, que as novas tecnologias não afastam as pessoas do contato social direto com os outros.
A verdade é que o avanço tecnológico contribuiu e facilitou desde o cultivo da agricultura, até a forma como se aprende trigonometria. O que se faz necessário é uma lei ética e moral que possibilite ordem nas "cidades virtuais".
O vídeo abaixo faz uma sátira de como seria o Facebook na vida real
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