A Origem e Pierre Lévy
No livro O que é o virtual?, o filósofo francês Pierre Lévy aborda o fenômeno da virtualização à luz da relação entre a comunicação virtual e as características da sociedade contemporânea. Irei adiante levar em conta somente os conceitos de Virtual, Atual, Atualização e Virtualização do livro.
O Virtual
Pierre Lévy defende que o virtual não se opõe ao real. É encarado pelo autor como uma maneira de ser diferente do possível e do real. Portanto pode-se definir o real como “o que existe”, enquanto o virtual seria “o que ainda há de existir”. Podemos ver esse conceito aplicado ao filme como o mundo dos sonhos, a realidade os sonhos em si.
O Atual
O conceito de atual consiste em algo que está em ato, que está acontecendo neste exato momento. Esse conceito é bem mais complicado de ser aplicado, pois em tantos níveis do sonho fica difícil durante o percuso dizer o que realmente, ou mesmo, de fato está acontecendo. Porém se esse conceito puder ser aplicado ao que acontece e não ao que de fato está acontecendo, então o filme todo é atual.
O Virtualização
A virtualização é um dos principais fatores de criação da realidade, e aqui o virtual existe e produz efeitos. Logo, o movimento de virtualização implica irreversivelmente nos seus efeitos, indeterminação no seu processo e invenção/criação do seu espaço. Isso no filme se aplica quando as pessoas passam a criar a realidade. Não só isso, eles passam a acreditar que o sonho é a realidade.
Assim podemos dizer que a virtualização não é um fenômeno da contemporaneidade, pois antes das tecnologias eletrônicas, já existiam vetores de virtualização, como a imaginação, a memória, o conhecimento e a religião. A virtualização também pode ser definida como o movimento inverso da atualização.
A Desvirtualização
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