sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Flênuer, OCoringa da Sociedade


No filme O Terminal, Tom Hanks vive Viktor Navorski, um homem simpático que se vê em uma situação constrangedora quando descobre que seu país sofreu um golpe durante sua viagem aos EUA e que não poderá desfrutar de um passeio pela cidade de Nova York. Tendo seus documentos detidos, Viktor terá que viver por uns tempos no aeroporto. Até que a guerra acabe em seu país, ele passa por maus bocados na mão do responsável pela segurança do aeroporto, Frank Dixon (Stanley Tucci). Superando desafios e armadilhas, Viktor faz novas amizades, como a bela aeromoça Amelia Warren (Catherine Zeta-Jones) e passa seus dias a espera de que tudo volte ao normal.


Neste contexto, a figura de Viktor Navorski se torna o sujeito inaceitavel, pois ele acabou por entrar em um processo de falha do sistema, sem ter uma saída a curto prazo, o sujeito se estabelece de maneira forçada em um contexto multicutural que representa de forma bastante caricata a imagem das grandes cidades, os aeroportos.

Ao analisar o cidadão flenuer, proposto inicinalmente pelo poeta francês, Charles Baudelaire podemos ter como concepção, o o flenuer como uma figura que esta em todos os lugares e ao mesmo tempo em lugar nenhum, é como uma espécie de coringa da sociedade, que não se encaixa em nenhum aspecto ou figura ja pre determinado, ele esta fora do aceitavel como é muitas vezes colocado no próprio filme, ele é o inaceitavel. ele é indecifravel.

Mas o cidadão flênuer da atualidade não possui mais os mesmos hábitos de observador que caminha tranquilamente pelas ruas, percebendo cada detalhe dos sujeutos que trafegam, este novo flenuer é frangmentado e pode ser percebido em diversos aspectos e locais fisicos e virtuais da nossa socidade, como grandes conglomerados empresariais, shoppings centers, aeroportos ou até mesmo redes sociais, locais estes onde estas pessoas.

nota: O filme é baseado em uma história real. Um Iraniano chamado Merhan Nasseri foi impedido de pisar em solo inglês e teve que passar um tempo no aeroporto Charles de Gaulle em Paris depois que teve seu passaporte de refugiado das Nações Unidas roubado. As autoridades francesas não permitiram a sua saída do aeroporto, tendo assim que viver uns dias no Terminal Um.

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