quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mídia Locativa – Me procura no Foursquare que eu já fiz check in!

Há muito tempo atrás, em 1990 mais ou menos, era comum vermos pessoas usando mapas de papel para encontrar um determinado local. Nessa época, os mapas eram comprados ou distribuídos em centros turísticos. Na verdade, não faz tanto tempo assim, mas de uns anos para cá, foi quase extinto esse ato de pararmos para ler um mapa super complexo e estudar detalhadamente como chegar ao local e o que terá para nos esperar.


Com o surgimento da mídia locativa nossas vidas melhoraram bastante. É quase um produto Tabajara, a diferença é que funciona mesmo! Quem nunca usou o Google maps para encontrar o endereço? Ou para saber como chegar? De fato não temos mais dificuldade para ir a canto nenhum. Se você tem problemas em se localizar quando dirige, é simples; você compra um GPS (Sistema de Posicionamento Global) conecta ao seu carro, e aí na hora que você pensa que não sabe onde está ele lhe mostra que você não está perdido e ainda lhe dá a solução para ir aonde deseja. Antigamente isso seria chamado de mágica...


E o foursquare? O boom do momento. Nunca se imaginou que poderíamos nos conectar em um determinado local e ao chegar nesse ambiente fazermos um “check in”, que nos traz a possibilidade de saber quem está no mesmo local, fazendo o quê e até bater um papo. É como se estivéssemos uma estranha necessidade de mostrarmos aonde estamos a todo instante e de saber também aonde os outros estão.


As mídias locativas também são de grande importância quando queremos viajar. Hoje já chegamos ao local sabendo de tudo que está acontecendo naquele determinado momento. Entramos no site que desejamos, pesquisamos sobre o que está havendo na cidade e ainda temos acesso a transmissões em tempo real de como está o ambiente, se está chuvoso ou sol, frio ou quente.

Fico me perguntando o que seria de nós, nascidos praticamente nesse mundo sem fios, mas completamente interligado, sem essas mídias. Será que conseguiríamos nos locomover sem elas? É uma resposta que muitos de nós só saberemos responder, se vivêssemos essa experiência.


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