Conceitos de supermodernidade e não-lugar
Marc Auge, antropólogo francês, propõe estudos acerca de questões contemporâneas da globalização e difusão de informação. No livro intitulado: "Não-lugares: introdução a uma antropologia da supermodernidade", Auge introduz o conceito de não-lugar para designar um espaço de passagem, um lugar de "idas e vindas" de não residência por onde passam "viajantes" ou "passeantes" com diversos destinos. São eles que povoam os aeroportos, auto-estradas, estações de trem, centros comerciais, campos de refugiados, entre outros.
Pode-se dizer que este conceito é fruto da supermodernidade em que vivemos, que se mostra com características marcantes baseadas, principalmente, no excesso: excesso de acontecimentos, de espaço e de individualismo. Flávia Rieth: "A renovação da categoria tempo se concretiza no aceleramento da história através do excesso de informações e da interdependência do "sistemamundo’, criando a necessidade de dar sentido ao presente... O excesso de espaço, paradoxalmente, constitui-se pelo acolhimento do mundo, que provoca alterações da escala em termos planetários através da concentração urbana, migrações populacionais e produção de não- lugares...O indivíduo que se crê o centro do mundo, tornando-se referência para interpretar as informações que lhe chegam, constitui-se a terceira figura do excesso."
Pode-se dizer que este conceito é fruto da supermodernidade em que vivemos, que se mostra com características marcantes baseadas, principalmente, no excesso: excesso de acontecimentos, de espaço e de individualismo. Flávia Rieth: "A renovação da categoria tempo se concretiza no aceleramento da história através do excesso de informações e da interdependência do "sistemamundo’, criando a necessidade de dar sentido ao presente... O excesso de espaço, paradoxalmente, constitui-se pelo acolhimento do mundo, que provoca alterações da escala em termos planetários através da concentração urbana, migrações populacionais e produção de não- lugares...O indivíduo que se crê o centro do mundo, tornando-se referência para interpretar as informações que lhe chegam, constitui-se a terceira figura do excesso."
Nestes não-lugares o indivíduo não é identificado por suas características pessoais, sua história de vida e etc. mas por números.
ResponderExcluirColocar a referência: http://heloisagermany.blogspot.com/2007/07/conceitos-da-supermodernidade-e-no.html
ResponderExcluir