Simone (2002), filme de Andrew Niccol, retrata a história de Taransky (Al PAcino), que decide criar Simone (Simulatin-One), uma atriz digital para substituir uma real que desistiu das filmagens. Pierre Levy mostra como a história de Simone não está distante da realidade. Ele define o virtual não como oposto de real, mas sim, como aquilo que existe em potência. A criação de “pessoas” virtuais já fazem parte da realidade.
Em 2004, o Fantástico lançou a primeira apresentadora virtual da Globo: Eva Byte. A escolha do nome foi genial, uma apologia a primeira mulher criada por Deus somado a "Byte", um dado usado na informática para especificar tamanho ou quantidade de memória de algum dispositivo.
Eva Byte respondia perguntas dos internautas e em uma delas podemos analisar (satiricamente) a complexidade das relações virtuais.
"Eu queria saber se namoro que começa pela internet tem futuro?
Eva Byte - Eu acho o máximo o namoro virtual, mas se você é de carne e osso e conheceu alguém pela rede, marque logo um encontro real para não cair em armadilhas. O encontro deve ser em lugar público para evitar qualquer risco. Outra dica: peça o telefone logo de cara e ligue para confirmar se o paquera realmente está bem intencionado. Tem muita gente que achou o seu grande amor na internet, mas é preciso ter cuidado."
É espantosamente óbvio que nossa tecnologia excede nossa humanidade (A. Einstein)
Há quem prefira o mundo paralelo da tecnologia, onde tudo é possível. Até aí, tudo bem. Mas se ultrapassa essa "barreira", pode ser prejudicial, ou até mesmo, mortal.
ResponderExcluirTer relações virtuais com seres humanos normais, tudo bem. Mas criar pessoas virtuais, pra que?
ResponderExcluirAcredito que ao criar uma pessoa virtual, o sujeito está transportanto o seu ideal para a rede. Nós temos a mania de separar o mundo virtual do real, mas será que atualmente sabemos distinguir a nossa realidade da "vida" virtal?
ResponderExcluirOi, xará! Tudo bem?
ResponderExcluirEu concordo plenamente com a Eva. Conheci meu marido através da internet e somos muito felizes. Escrevi o livro O amor está na rede e o blog homônimo http://www.oamorestanarede.com.br para explicar às pessoas que é possível, sim, encontrar o amor na rede. Mas, obviamente, certos cuidados são necessários.
O que não pode é ficar só no virtual - tem mesmo que partir para o real depois de um tempo!
Bacana o post!
Beijos,
Erica