A era digital trouxe para as pessoas um novo mundo, onde elas podem estar juntas sem estar. Ao mesmo tempo em que ela aproxima, ela afasta. Pessoas de diferentes paises acabam se conhecendo, se relacionando, trocando idéias ou fazendo negócios.
Essa mesma sensação de estar o tempo todo conectado, ligado ao mundo, remete a uma sensação de solidão. Aquele contato, olho no olho, foi se perdendo, hoje apenas registrados por fotos, que são postadas e curtidas.
“O mundo não para” já dizia Cazuza, um homem a frente do seu tempo, um homem que com poucas palavras conseguiu traduzir o que significa essa modernidade, essa chuva de informação. A tecnologia é feita para pessoas em movimento, para que elas possam estar conectadas em suas casas, no carro, no trabalho, na escola, registrando tudo e compartilhando, para que a pessoa que está do outro lado possa sentir que faz parte daquele todo.
O filme “Medianeras” traz em seu enredo a tecnologia que une duas pessoas que vivem em rotinas tão diferentes acabam se conhecendo pela internet, mas que por ironia do destino se encontram por meio da vida. Eles não necessitaram das tecnologias para encontrar um ao outro, basta olhar na janela, olhar uma paisagem, e quem sabe, as pessoas começam a achar o que procuram.
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