Diante do filme
“Medianeras”, que aborda um assunto sobre cultura virtual, e
associando com o texto amor líquido, onde Bauman relata a fragilidade
humana, o relacionamento do homem com a Internet está cada vez
mais próximo e íntimo.
Podemos afirmar que
Martín, é um homem totalmente acostumado com a solidão,
procura sua distração nas redes sociais, e o fator
trabalhar em casa, ter sido largado pela namorada, deixa ele mais
próximo da vida virtual. Ele tenta uma
socialização pela sociedade “online”, assim podemos
dizer. A Mariana, é uma moça com traumas, abandonada por seu
namorado, que procura se socializar com outros, mas não
consegue. E apenas com a ferramenta Internet, ela encontra alguém
que se parece com ela.
Bauman apresenta uma
forma bem divertida de relatar os novos costumes da nossa sociedade
diante das tecnologias. Em seus fragmentos de texto, eu consigo
me identificar em diversas partes do texto, e não só
eu, como identifico muitos que convivem comigo, que se fazem presente
nesse texto tão cheio da nossa realidade distante, e tão
perto ao mesmo tempo.
E o filme mostra isso
diversas vezes, e mais, essa “solidão” faz as pessoas
procurarem se apegar com o que não existe, procuram se encontrar no que cala e não palpita, só relata, ou criando animais, pra dizer que tem companhia.
Uma das partes mais
interessantes do texto, foi quando ele relata que os compromissos
pela net são “mais duradouros”, pela questão de
realmente não haver compromisso, e com um simples "delete", uma
conversa será apagada, um detalhe será esquecido.
Pessoas se encontram todos os dias, mas não se falam, na verdade não se vêem, só se comunicam através dos dedos eufóricos em um teclado.
Um mundo onde nem tudo existe!
Nenhum comentário
Postar um comentário