O filme “A origem”
dirigido por Christopher Nolan e produzido por Emma Thomas, em 2010, conta a história
de uma equipe que invade os sonhos das pessoas para roubar segredos e “plantar”
novas ideias em suas mentes para manipular decisões específicas de negócio.
Cobb é um foragido da polícia que a pedido de Saito, e em troca da retirada de
suas acusações, entra nos sonhos alheios para roubar informações, sendo assim,
Saito lhe propõe inserir uma ideia na mente do seu concorrente, Fischer.
Para iniciar o processo
de invasão de subconscientes, Cobb conta com uma equipe que se encarrega de
várias atividades como, personificar as pessoas em seus sonhos e construir os cenários
em que o sonho acontecerá. Tudo isso quando estas pessoas se encontram no
estado de sono, mas Cobb enfrenta algumas dificuldades para concluir a operação:
as projeções virtuais(virtualização)
de Fischer funcionam com uma forma de auto-defesa mental através de armas. Para
solucionar o problema outra estratégia é pensada.
Sendo os sonhos as
criações do subconsciente das pessoas, os locais presentes e as pessoas
projetadas na mente humana, para Pierre Levy é o possível, que se encontra no
plano virtual, que é exatamente como
o real só falta existir. Para o possível se tornar real é preciso passar pelo
processo de atualização que consiste
na invenção de uma solução para solucionar um problema.
A grande preocupação de
Cobb em inserir novas ideias na mente de Fischer, se dá porque os sonhos(o
virtual) tendem a atualizar-se(solução de um problema) sem passar pela
concretização efetiva. O virtual de
opõe ao atual, mas todo virtual
tende a encontrar sua consistência essencial no problema.
Somente ao final do
filme o virtual se torna atual, quando Cobb tem êxito na sua operação de implantar
ideias na mente de Fischer e tudo se materializa.
Tircianny Araújo
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