Como
diz o texto, a palavra virtual é empregada com freqüência para significar a
pura e simples ausência da existência, a realidade supondo uma efetuação
material, uma presença tangível. O real seria da ordem do “tenho”, enquanto o
virtual seria da ordem do “terás”, ou da ilusão, o que permite geralmente o uso
de uma ironia fácil para evocar as diversas formas de virtualização. Podemos
associar com a parte do filme em que acontece os níveis do sonho no subconsciente
onde se usa um jogo de palavras para convencer
Saito de que aquilo não era real e eles precisavam voltar, ele usa frases que
Saito havia dito antes da missão. Quando Saito estava ferido no segundo nível
do sonho, ele diz algo do tipo: “eu vou conseguir”. Podemos também ligar ao que o texto fala
sobre Limbo, onde este é o último nível do sonho. Nesse lugar um minuto de vida
normal pode simbolizar dez anos. Tudo é possível lá, pois o subconsciente não
consegue distinguir o real da ilusão, onde o texto diz que o virtual tem somente uma pequena
afinidade com o falso, o ilusório ou o imaginário. Trata-se, ao contrário, de
um modo de ser fecundo e poderoso. Cada forma de
vida inventa seu mundo ( do micróbio à árvore, da abelha ao elefante, da ostra à ave migratória) e, com esse mundo,
um espaço e um tempo específicos.
Podemos relacionar com cena em que quando estão no primeiro nível para
tentar implantar a ideia em Fischer uma locomativa entra no meio da cidade e os
outros ficam perplexos. O
virtual como um processo de transformação de um modo de ser num outro.
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Nenhum comentário
Postar um comentário