quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Pierre Lévy por dentro do filme a origem
Para Pierre Lévy, virtual e real tratam de duas dimensões opostas ,mas que ao mesmo tempo são dependentes uma da outra para que o processo de evolução do homem, como um ser racional seja possível. No filme A Origem, se formos parar para pensar no conceito de virtual e real já meio que se torna um pouco confuso, como não sabemos ao certo se o protagonista de fato esta sonhando ou acordado, duvidas pairam o ar. Mas se prestarmos atenção na ordem cronológica que o filme nos mostra sem nos focarmos apenas na dúvida que ronda o seu próprio real, Cobb vive mais tempo no virtual do que de fato no real, como se o virtual fosse o seu mundo, a sua origem.Suas maiores lembranças são com sua esposa que justamente por ter se perdido na virtualização, acabou se esquecendo o que de fato era real (provocando até mesmo sua própria morte). Ao receber a missão de implantar uma ideia na mente de um herdeiro milionário, Cobb reúne sua equipe e no processo de atualização monta um plano para implantar na mente do tal milionário o esquema desejado, tudo isso através do sonho e consequentemente, do virtual. Como prova de que a mente humana é capaz de pensar até mesmo quando se está dormindo e sempre em ação com o seu subconsciente, o plano de Cobb e seus amigos, mesmo tendo sido confrontado, foi realizado com sucesso na mente do herdeiro, fazendo com que a ideia implantada que não passava de algo virtual logo passe a ser real.
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