quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Será que foi só um sonho? Jéssica Malheiros


No filme A Origem o ator Leonardo  Dicaprio interpreta o personagem Cobb, um especialista em entrar nos sonhos alheios para roubar informações. Seu grande desejo é voltar para perto de seus filhos, nos EUA, mais para isso Saito (Watanabe) lhe propôs um “último trabalho”; inserir uma ideia na mente de seu concorrente, Fisher (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, em troca terá todas as acusações retiradas. Junto de sua equipe, seu parceiro Arthur, Eames, que personifica pessoas em sonhos, Yusuf, um químico e Ariadne, a arquiteta que construirá o lugar a qual o sonho passará, Cobb implantará a ideia de desmembrá-lo.

Girando em torno dessa busca percebemos que o virtual prevalece na maior parte das cenas, como no momento em que Cobb planeja – se, junto da sua equipe, para inserir a ideia na mente de Fisher por meio do sono, ou seja, a ideia não materializada ainda.
Para que o virtual se materialize é necessário o processo de atualização que é visto na cena em que Fisher tem seu pensamento mudado, pois antes tinha em sua mente que era rejeitado pelo pai, e o objetivo é que Fisher reconheça que era amado.

Com a ajuda de sua equipe, conseguem entrar no subconsciente de Fisher, porém são surpreendidos, pois sua mente estava bloqueada com atiradores, formando sua defesa. Nesse momento vemos o processo de virtualização, pois faz se necessário um plano B a fim de solucionar os problemas surgidos.

O atual acontece no final do filme quando Cobb consegue finalizar sua missão de dividir o império que Robert herdou de seu pai, podendo retornar para casa para rever seus filhos. Por fim, a ideia se materializa.


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