quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Origem

O filme “A Origem” de Christopher Nolan, conta a história de um grupo de pessoas que rouba informações confidenciais a partir do inconsciente dos sonhos de suas vítimas. Em seu último trabalho Cobb tem que fazer uma intercessão de uma ideia, partindo do princípio que é possível retirar ideias, existe também a possibilidade de plantar uma ideia que irá crescer no inconsciente de sua vítima, sabendo dessa possibilidade o protagonista aceita a proposta de trabalho.

Por diversas vezes, o enredo do filme pode ser analisado sob a ótica das ideias de Pierre Lévy, no texto "O que é virtual". Já nos primeiros segundos, o filme inicia em na esfera do virtual, onde Cobb está resgatando Saito do Limbo. O filme passa por uma virtualização a cada aparição de Mal ou dos filhos de Cobb que deslocam a consciência do personagem a um novo nível de complexidade. Assim como, podemos encontrar virtualização a cada  novo nível invadido no subconsciente. 
   
Uma acontecimento reorganiza a problemática anterior, ou seja, após descobrirem que o subconsciente de Fisher estava treinado para uma tentativa de roupo de ideias, e por isso “militarizado”, uma virtualização aconteceu, seguida de uma atualização com a resolução das tensões encontradas.

É possível encontrar o atual, em alguns momentos do filme, como algumas poucas conversas com Saito no início do filme, a busca por novas pessoas para trabalhar na "missão final" e ao final quando o protagonista reencontra seus filhos e ao avistar o rosto deles se torna a maior prova da realidade presente no momento, deixando de ser importante a resposta do totem. 

Abaixo uma imagem que mostra os níveis do subconsciente e os respectivos personagens que participaram de cada momento: ( O que implica Virtualização a cada de nível aprofundado no gráfico e atualização a cada solução encontrada para sair labirinto criado no virtual, buscando voltar para o atual).


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