domingo, 3 de março de 2013

Amor sem fronteiras.

Por Marina Duarte


Já parou pra perceber que hoje em dia todo mundo está conectado à internet? Até nossas avós tem facebook. Qual o sentido disso? Antigamente não existia essas coisas de tecnologia e todos viviam tão bem e felizes, não é verdade? Mas aí vem a grande diferença: hoje em dia é questão de necessidade. As pessoas precisam estar conectadas para que façam parte de algo, para que não se sintam excluídas. Seu celular, por exemplo, já imaginou ficar sem ele por um dia todo? Loucura total!


O mundo virtual tá cada vez mais real e importante do que o "próprio real". As pessoas fazem grandes amigos, melhores amigos, namoram pela internet. Namoro virtual tá cada vez mais comum, já percebeu? E por que? Porque parece tão mais fácil se relacionar através de um computador? Simplesmente porque você pode ser quem você quiser atrás de uma telinha. 


Bauman fala exatamente sobre isso em "Amor Líquido", sobre essa necessidade de estarmos sempre conectados, de nos sentirmos bem e sempre "acompanhados". Engraçado que, existem pessoas ao seu redor o tempo todo, mas ao mesmo tempo que você está com elas permanece online no seu facebook publicando tudo que está se passando naquele momento. É a necessidade de mostrar tudo aquilo que fazemos ou deixamos de fazer. Não dá mais pra ficar à parte, temos que nos incluir na sociedade
E isso é tão forte de uma forma que se você conhece alguém que não tem redes sociais, alguém que não tem facebook, você já olha de um jeito torto. "Que estranho, ele não tem facebook."

Um filme que exemplifica muito bem a tudo isso é "Medianeras". Eles mostram o tempo inteiro "o medo do pessoalmente". Os protagonistas, Mariana e Martín, tentam se relacionar com outras pessoas o tempo inteiro e não conseguem. Fogem, inventam desculpas... Porque não conseguem. Mas quando vão a um computador e começam a "conhecer" um ao outro, fica tudo muito fácil e eles acabam ficando juntos. Detalhe: Eles são praticamente vizinhos, possuem os mesmos gostos e tudo mais, e nunca se viram  pessoalmente antes. Essa é a sociedade que vivemos, e só temos uma coisa a fazer: adaptar ou adaptar. A não ser que você não queira fazer parte dela. E aí?

Nenhum comentário

Postar um comentário

© SITe
Maira Gall