Medianeras conta a história de duas pessoas fictícias, mas que tem os mesmos problemas de tantas outras pessoas por aí. O filme retrata de uma forma muito clara o que Bauman fala no texto "Amor Líquido", com todos os problemas dos relacionamentos na "era virtual".
A película tem dois personagens principais, Martin e Mariana, mas podemos dizer que são quatro se pensarmos na arquitetura da cidade e na tecnologia também como personagens.
Martin e Mariana são duas pessoas "normais", cada um com seus problemas. Ele foi deixado por sua ex-namorada (juntamente com Sussu, uma cadelinha que padece de uma fobia a ambientes externos e ao convívio com outros cães), enquanto que Mariana largou seu ex-namorado por perceber que depois de viver quatro anos com a mesma pessoa, não a conhecia, ele se tornou um estranho e isso a deixava assustada.
Ambos, Martin e Mariana, vivem em Buenos Aires, uma cidade com 3 milhões de habitantes. Eles são vizinhos, mas nunca se encontram, chegam a passar muito perto um do outro, mas nunca há o contato.
Ela e ele, tentam, sem exito, se relacionar com outras pessoas, mas sempre acabam sozinhos. Mas onde entram os outros dois personagens? Eles tem participações muito importantes na vida dos dois primeiros. A arquitetura, confusa, deixa Martin e Mariana depressivos, pois os dois vivem em quitinetes, muito apertadas e escuras. Enquanto a tecnologia impede que os dois se encontrem, apesar de no fim fazer com que eles tenham o primeiro contato, apesar de breve (já que falta energia).
A história do "casal" não é muito diferente da que vivem muitos de nos. As experiências traumáticas dos relacionamentos anteriores os deixam com um certo receio das relações com outras pessoas. Esse "trauma" nos faz temer uma aproximação, no filme isso fica claro várias vezes, como quando Mariana foge de um encontro antes mesmo de conhecer o rapaz que ia encontra-la, ou quando, após manter relações sexuais com um manequim, diz no dia seguinte que ele não se iluda, porque aquilo que passaram não passara de sexo.
Essas desconfianças para com as outra pessoas nos deixa receosos, buscando conhecer as outras pessoas antes mesmo de encontra-las. São os perfis da internet. Buscamos pessoas que pareçam com a gente, mas sem querer conhece-las antes para não correr riscos. Vivemos a era dos perfis, onde dizemos como somos para todos e buscamos alguém parecido conosco, mas tudo isso sem sair da frente da tela do computador. Temos a chance de fazer um "test drive" com as outras pessoas.
Contudo, mesmo com esse medo de relacionamento, há o desejo interno de poder se abrir para alguém. Há o medo de se relacionar, mas também há o desejo de fazê-lo. Isso também é evidente no filme, já que os personagens continuam a sair com outras pessoas, até o momento em que se encontram.
Ambos, Martin e Mariana, vivem em Buenos Aires, uma cidade com 3 milhões de habitantes. Eles são vizinhos, mas nunca se encontram, chegam a passar muito perto um do outro, mas nunca há o contato.
Ela e ele, tentam, sem exito, se relacionar com outras pessoas, mas sempre acabam sozinhos. Mas onde entram os outros dois personagens? Eles tem participações muito importantes na vida dos dois primeiros. A arquitetura, confusa, deixa Martin e Mariana depressivos, pois os dois vivem em quitinetes, muito apertadas e escuras. Enquanto a tecnologia impede que os dois se encontrem, apesar de no fim fazer com que eles tenham o primeiro contato, apesar de breve (já que falta energia).
A história do "casal" não é muito diferente da que vivem muitos de nos. As experiências traumáticas dos relacionamentos anteriores os deixam com um certo receio das relações com outras pessoas. Esse "trauma" nos faz temer uma aproximação, no filme isso fica claro várias vezes, como quando Mariana foge de um encontro antes mesmo de conhecer o rapaz que ia encontra-la, ou quando, após manter relações sexuais com um manequim, diz no dia seguinte que ele não se iluda, porque aquilo que passaram não passara de sexo.
Essas desconfianças para com as outra pessoas nos deixa receosos, buscando conhecer as outras pessoas antes mesmo de encontra-las. São os perfis da internet. Buscamos pessoas que pareçam com a gente, mas sem querer conhece-las antes para não correr riscos. Vivemos a era dos perfis, onde dizemos como somos para todos e buscamos alguém parecido conosco, mas tudo isso sem sair da frente da tela do computador. Temos a chance de fazer um "test drive" com as outras pessoas.
Contudo, mesmo com esse medo de relacionamento, há o desejo interno de poder se abrir para alguém. Há o medo de se relacionar, mas também há o desejo de fazê-lo. Isso também é evidente no filme, já que os personagens continuam a sair com outras pessoas, até o momento em que se encontram.
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