Émile Durkheim fala que, a proximidade virtual e a não virtual mudaram de lugar, o mundo virtual se tornou real. No filme observamos uma maior interação com o meio virtual, ele se tornou uma regra, somos inteiramente dependentes dele. Nós vamos até onde nosso celular tem sinal, esse é o nosso limite.
terça-feira, 5 de março de 2013
Solidão na multidão
O filme Medianeras aborda a vida solitária de um casal na
cidade da Argentina, com uma multidão a sua volta e com a tecnologia sendo uma
ferramenta de afastamento e segregação. Os personagens principais possuem um
comportamento típico da sociedade moderna. Martin é um rapaz solitário que
passa o dia conectado a internet e possui um quadro de depressão. Mariana é uma
arquiteta que têm vários tipos de fobias. Eles moram no mesmo quarteirão, fazem
o mesmo trajeto, porém nunca se encontraram. E por meio de um chat eles começam um relacionamento
virtual.
O filme mostra com clareza a força que tem a multidão, um
aglomerado de pessoas em movimento onde nada é feito em conjunto. As pessoas se
tornam apenas mais uma, cercadas de desconhecidos e mais sozinhas do que nunca.
Outro ponto interessante para ser observado sobre, é o amor virtual, ele é
muito mais fácil do que o real. Nós podemos apagar uma mensagem, ou até mesmo
deixar de responder, e terminar quando bem entender (fechando a janela do chat),
sem confusão e sem remorsos.
Émile Durkheim fala que, a proximidade virtual e a não virtual mudaram de lugar, o mundo virtual se tornou real. No filme observamos uma maior interação com o meio virtual, ele se tornou uma regra, somos inteiramente dependentes dele. Nós vamos até onde nosso celular tem sinal, esse é o nosso limite.
Émile Durkheim fala que, a proximidade virtual e a não virtual mudaram de lugar, o mundo virtual se tornou real. No filme observamos uma maior interação com o meio virtual, ele se tornou uma regra, somos inteiramente dependentes dele. Nós vamos até onde nosso celular tem sinal, esse é o nosso limite.
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