POR THÁYSMYLLY KAREN
O filme Medianeras, retrata como se dá uma relação afetiva na era virtual. Com o surgimento da internet, as pessoas ficaram muito mais conectadas com o mundo inteiro, a velocidade velocidade com qual as informações são transmitidas são insaciáveis pelos internautas, e com o surgimento das redes sociais, as pessoas ficaram mais acomodadas quando se relacionam com outros internautas. o virtual é cada muito mais preferível e seguro, porque não há contato físico até que se tenha uma quantidade de informações desejadas a respeito de tal pessoa, para assim, marcar o 1° encontro. Da mesma forma o relacionamento pelas redes sociais nos permitam sentirmos seguros, tornamo-nos seres mais egoístas, individualistas, isolados do mundo físico. Passamos a viver em função do computador, consultando-o a qualquer momento, uma compra, uma informação, um possível deslocamento de um bairro para outro é interrompido pelo uso da internet.
O filme Medianeras, retrata como se dá uma relação afetiva na era virtual. Com o surgimento da internet, as pessoas ficaram muito mais conectadas com o mundo inteiro, a velocidade velocidade com qual as informações são transmitidas são insaciáveis pelos internautas, e com o surgimento das redes sociais, as pessoas ficaram mais acomodadas quando se relacionam com outros internautas. o virtual é cada muito mais preferível e seguro, porque não há contato físico até que se tenha uma quantidade de informações desejadas a respeito de tal pessoa, para assim, marcar o 1° encontro. Da mesma forma o relacionamento pelas redes sociais nos permitam sentirmos seguros, tornamo-nos seres mais egoístas, individualistas, isolados do mundo físico. Passamos a viver em função do computador, consultando-o a qualquer momento, uma compra, uma informação, um possível deslocamento de um bairro para outro é interrompido pelo uso da internet.
Bauman afirma que da mesma forma que estamos conectados estamos dispersos, e dispersos estamos conectados. O mundo real já não nos basta. Assim como o virtual. Um complementa o outro. Como vimos cenas no filme em que o casal de amigos que passeavam com os cachorros, se relacionavam de uma forma estranha, uma prática que não é normal, mas já se tornou comum. Ela nunca dava exclusiva atenção na hora da conversa a dois. Sempre mantinha o celular a parte. Mas na vedade, quem estava a parte era seu companheiro, pois a conversa deles era interrompida muito mais do que a conversa que ela mantinha por sms com a amiga. Como pode uma pessoa estar em dois locais ao mesmo tempo? Ela está parcialmente nos dois locais, mas nunca por completo. A intensidade dos momentos são mais fracos, a percepção do outro torna-se qualidade inferior. Como dizia Bauman, quantidade já superou a qualidade.
Contudo, o desenrolar do filme é todo dramático, deprimente, depreciativo. Porque mostra a real dificuldade das pessoas se relacionarem fisicamente. Uma simples pergunta de como foi o seu dia? É impossível de se responder, porque é invasivo demais. Pedir o número do telefone no primeiro contato nem pensar. Hábitos que a personagem Marina tinha antes de se apaixonar por alguém, eram assustadores, como não usar o elevador. Ela subia mais de dez andares de escada porque tinha medo de utilizar o elevador. De certa forma, é muito mais saudável se exercitar ao subir e descer escadas todos os dias, a utilizar o elevador, porém, o tempo que ela perdia usando as escadas era muito mais desgastante e a impedia de chegar pontualmente nos locais, ou atrasar alguma atividade diária. Contudo, a cena que me chamou mais atenção, foi o momento em que Marina ao reconhecer Martin do alto do prédio, no meio daquela multidão, não pensa duas vezes e sai correndo em direção a porta do elevador para encontrar seu amor, que antes era mantido virtualmente, mas tornou-se uma relação sólida e duradoura até hoje.
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