terça-feira, 12 de março de 2013

Martin, Marina e Buenos Aires.


       Martin, designer preso a seu próprio mundo, atento às transformações sociais de sua cidade, crítico ao extremo do modo de vida moderno, mas, vejam vocês, extremamente dependente da “vida virtual” e suas maravilhas.  Mariana, arquiteta frustrada com quase tudo na vida também é crítica, analisa o mundo por um lado bem particular que mistura arquitetura e decepções amorosas e sexuais. Martin segue seus instintos masculinos e tenta o mínimo de contato social, já Mariana é menos sociável.


“A realização mais importante da proximidade virtual parece ser a separação entre comunicação e relacionamento. Estar conectado é menos custoso do que estar engajado".


 Duas pessoas presas a solidão em Buenos Aires, duas pessoas quase iguais. Vivem na mesma quadra, em apartamentos um de frente para o outros, mas nunca se encontraram. São quase complementares. Ela sobe as escadas, ele desce a escada, ele entra no ônibus, ela desce do ônibus. Eles se cruzam sem saber da existência um do outro. A cidade que os coloca juntos é a mesma que os separa.



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