quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Amor Líquido e Medianeras





Digitando ao som de: “Imogen Heap - Hide and Seek”
[ouça clicando aqui]


Oscar-Lima-Alfa*, pessoa!
*alfabeto internacional aeronáutico = ler as iniciais de cada palavra
Neste post, você obterá uma análise do filme “Medianera”, a qual faço um paralelo com o texto do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em “Amor Líquido”.


  • Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
  • Lançamento: 2 de setembro de 2011
  • Gênero: Romance , Comédia
  • Inteiramente rodado em Buenos Aires, Argentina;
  • Ganhou Festival de Gramado, em 2011, como o “Melhor Filme Estrangeiro” - Júri Oficial e “Melhor Diretor” - Júri Oficial

Como podemos ver, o enredo nos apresenta dois jovens que fazem de tudo para viverem isolados da sociedade. Esse isolamento (solidão), cada vez mais presente na atualidade, é imposto no pensamento de Bauman, no que diz respeito às relações levianas, sem a necessidade de contato físico com o próximo (incluindo sexo).

Nós mesmos (ou pessoas próximas) já exercemos, em algum momento, esse papel de independência social e dependência com o online. Cito, como exemplo, aquelas que fazem compras online (desde um remédio ao televisor LCD 42 polegadas, de ultima geração, para jogar videogame conectado com outras pessoas do mundo, ou sozinho). No filme em análise uma das personagens nos apresenta essa concepção de “estando online, nunca estaremos fora ou longe”, como Bauman diz no texto, pois esta personagem da longa resolve tudo pela Internet (compras, pagamentos e conhece lugares novos, por exemplo).

Ocorre, portanto, a ausência de compromissos reais e duradouros, pensamento esse citado por Bauman: “conexões são rochas em meio a areias movediças”, ou seja, tudo o que é conhecido e está ao nosso alcance é seguro, caso contrário, sucede em uma desagradável experiência emocional de tal intensidade, que deixa uma marca duradoura na mente do indivíduo.


Abraços e até mais! ;D



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