A participação das pessoas em reportagens nos meios de comunicação está cada vez mais comum. O jornalista não é só aquele com formação acadêmica, mas hoje, ele pode ser o José ou Maria, que ao ver algo acontecendo em seu bairro, liga para redação do jornal e informa que seria interessante fazer uma matéria sobre um determinado acontecimento. Após um levantamento de dados, o jornalista faz a matéria sugerida pelo leitor, que agora, pode ser chamado de Comunicador.
O que eu acabei de relatar, através de um exemplo, se chama Jornalismo Participativo ou Jornalismo 3.0, como intitula o escritor Juan Varela. Seu conceito é baseado em cidadãos comuns, sem formação jornalística, participando de forma ativa no processo de coleta, reportagem, análise ou disseminação de notícias e informações.O surgimento veio com a popularização da internet no final dos anos 90, principalmente, com o advento das redes sociais em 2000.
Quem não lembra da morte do rei do pop Michael Jackson? A notícia foi dada pelos usuários do Twitter que foram repassando a informação, antes que portais, jornais e emissoras de TV confirmassem a morte do cantor. A quantidade de mensagens foi tão grande, que o Twitter não deu conta do tráfego e ficou instável por alguns minutos.
Para entender sobre esse novo jornalismo, eu indico o livro Blogs: Revolucionando os Meios de Comunicação, do jornalista espanhol Juan Varela.
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