quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Primavera sem flores

Primavera Árabe é a expressão utilizada em alusão à onda de protestos e revoluções que tiveram início em dezembro de 2010, na Tunísia, com o sacrifício do jovem tunisiano Mohamed Bouazizi, que ateou fogo ao próprio corpo em protesto contra as condições de vida em seu país. O ato catalisou uma crise que levou o então presidente da Tunísia Zine El Abidine Ben Ali a fugir para a Arábia Saudita.


A onda espalhou-se, em seguida, por outros países de língua árabe do Oriente Médio e do Norte da África, igualmente em situações que se assemelhavam aos regimes ditatoriais. No Egito, o protesto por dias seguidos culminou com a renúncia de Hosni Mubarak, há 30 anos no poder daquele país. Ainda que tenham sido registrados casos de violência e suspeitas de assassinatos nesses dois países, o caso da Líbia fez parte do noticiário diário. Há 42 anos no poder, o ditador Muammar al-Gaddafi resistiu, enquanto patrocinava uma guerra civil, até ser capturado, torturado e morto por rebeldes líbios. Iêmem, Sudão e Jordânia também fazem parte da Primavera Árabe.

A intensidade das revoltas populares e a agressividade da reação governamental ganhou as manchetes dos jornais de todo o mundo e as conclusões sobre o resultado das mudanças ainda não são certas. Mas o período comprova que a realidade árabe tem sim, interferência geopolítica mundial, além de demonstrar o poder de insurgência de uma população insatisfeita.

O vídeo a seguir, produzido por um aluno de publicidade da UniFmu ilustra os acontecimentos. Vale conferir.



Um comentário

  1. Oi Carol!
    Estou emocionado com o vídeo, o desespero do jovem Mohamed e a agressividade de seu suicídio mostra o quanto esse povo sofre nas mãos de poucos. Primavera Árabe, ‘Para não dizer que não falei das flores’.
    http://jefhcardoso.blogspot.com lhe convida e espera para ler e comentar “O Grande Circo Nonsense – Vila Abranches”. Abraço.

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